Netflix vai cobrar taxa de quem compartilha a senha
A Netflix anunciou uma nova medida que pode mudar a maneira como os usuários – e seus amigos – utilizam o serviço de streaming. Segundo a empresa, está sendo testada a implementação de taxas extras para quem compartilha a conta com pessoas que não moram na residência do titular.
Isto foi anunciado por meio de um comunicado no site oficial da plataforma. O texto afirma que houve uma “confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada”, resultando em contas utilizadas entre diferentes famílias, algo que impacta a “capacidade de investir em ótimas novas TVs e filmes para nossos membros”.
Com isso, a plataforma criou alternativas para quem compartilha de senhas com pessoas que não moram na mesma casa, e testará o modelo nas próximas semanas com clientes do Chile, Costa Rica e Peru.
CONHEÇA AS OPÇÕES
Adicione um Membro Extra: Membros nos planos Standard e Premium poderão adicionar subcontas para até duas pessoas que não moram no mesmo local – cada uma com seu próprio perfil, recomendações personalizadas, login e senha – a um preço adicional. Nos países testados, os valores serão:
- Chile: 2.380 pesos chilenos (R$ 15,11, aproximadamente)
- Costa Rica: 2,99 dólares (R$ 15,18)
- Peru: 7,9 novos sóis peruanos (R$ 10,78)
Transferir perfil para uma nova conta: Os membros dos planos Básico, Standard e Premium que já dividem conta poderão permitir que as pessoas que compartilham sua senha transfiram informações de perfil para uma nova conta ou uma subconta de membro extra – mantendo o histórico de visualizações, Minha lista e com recomendações personalizadas.
A Netflix conclui o comunicado reiterando que reconhece “que as pessoas têm muitas opções de entretenimento, por isso queremos garantir que todos os novos recursos sejam flexíveis e úteis para os membros, cujas assinaturas financiam todos os nossos excelentes programas de TV e filmes”.
Após iniciar os testes nos países citados, a plataforma pretende realizar estudos antes de aplicar a medida no restante do mundo. Por enquanto, ainda não há detalhes ou previsões para a aplicação dos recursos no Brasil.