Justiça bloqueia R$ 300 mil de Leo Lins
Uma decisão judicial tornou o humorista réu em um processo que alega a disseminação de piadas preconceituosas e a promoção de discursos carregados de ódio e estigmatização, principalmente direcionados a negros, pessoas com deficiência e nordestinos.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) oficialmente divulgou essa informação em um comunicado datado desta terça-feira (5). De acordo com a nota emitida pelo MPSP, Leo Lins é acusado de desafiar autoridades de vários estados tanto em suas apresentações ao vivo quanto em suas atividades nas redes sociais.
Os alegados “delitos de ódio” cometidos pelo comediante chamaram a atenção de uma força-tarefa do Ministério Público de São Paulo, coordenada pelo CyberGaeco e pela Promotoria de Direitos Humanos. As autoridades responsáveis agiram de forma proativa, ameaçando impor multas substanciais caso o humorista persistisse na divulgação de conteúdo capaz de humilhar, constranger e injuriar minorias.
Como parte dessa ação legal, a Justiça tomou a medida de bloquear as contas bancárias de Leo Lins, retendo um montante significativo de R$ 300 mil. Além disso, os canais oficiais do humorista nas redes sociais foram temporariamente suspensos por um período de 90 dias.