Veja a nova estratégia de Belo para não pagar dívida com Denilson
O cantor Belo encontrou uma nova estratégia para evitar o pagamento de sua dívida com o ex-jogador de futebol e atual comentarista Denilson. Agora, ele está cobrando antecipadamente o valor que tem a receber pelos shows nos quais se apresenta, a fim de evitar que o dinheiro seja penhorado.
As informações foram divulgadas pela Ticket360, empresa responsável pela venda de ingressos para eventos. De acordo com o Uol, a empresa havia sido intimada a depositar em juízo os valores arrecadados em uma apresentação do artista.
No ano de 2021, a Justiça decidiu que as empresas que vendessem ingressos para os shows de Belo deveriam depositar o valor arrecadado em juízo. No caso específico mencionado, a Ticket360 informou ter arrecadado R$ 279.337,80 com a venda de 1832 ingressos para um evento em São Paulo, ocorrido em 31 de julho de 2021.
No entanto, a empresa justificou que não transferiu o dinheiro para Denilson, alegando que já havia pago antecipadamente o valor do cachê ao cantor, no dia 28 de junho.
A Ticket360 explicou que não conseguiu realizar a transferência dos valores devido à falta de um contrato com o cantor. Segundo o Uol, a empresa afirmou: “Infelizmente, ao que tudo indica, o executado (Belo), ciente de que sofre a presente execução (processo movido por Denilson), não admite receber após a realização do show e exige o pagamento de forma antecipada, de forma a burlar qualquer tipo de penhora!”
Essa nova estratégia de Belo vem somar mais um capítulo em uma briga judicial que já se arrasta há 23 anos entre Denilson e o cantor. Recentemente, a 5ª Vara Cível de São Paulo, por meio do juiz Carlo Melfi, autorizou o músico Alexandre Pereira a ter prioridade na penhora dos valores depositados pela Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes) referentes a direitos autorais.
Até então, Denilson vinha sacando mensalmente os valores depositados pela entidade. Com a decisão da Justiça paulista, o músico Alexandre Pereira terá prioridade nos próximos bloqueios, dentro de uma ação trabalhista de R$ 205 mil movida contra Belo, em um “crédito privilegiado de cunho alimentício”.
A longa briga judicial entre Denilson e Belo ganha novos contornos com a estratégia adotada pelo cantor para evitar o pagamento de sua dívida. Ao cobrar antecipadamente o valor de seus shows, ele busca evitar que o dinheiro seja penhorado. Essa medida levanta questões sobre a legalidade e ética envolvidas no processo.
É importante destacar que a decisão da Justiça de autorizar Alexandre Pereira a ter prioridade na penhora dos valores depositados pela Abramus traz mais um desdobramento nessa disputa. O músico agora terá vantagens nos bloqueios futuros, reforçando seu direito a um crédito privilegiado de cunho alimentício.
A briga judicial entre Denilson e Belo continua, e apenas o tempo dirá como essa história se desenrolará no futuro.